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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Criança interior

«Às vezes somos possuídos por uma sensação de tristeza que não conseguimos controlar. Percebemos que o instante mágico daquele dia passou e nada fizemos. Então, a vida esconde a sua magia e a sua arte.


Temos que dar ouvidos à criança que fomos um dia e que ainda existe dentro de nós. Essa criança percebe de instantes mágicos. Podemos sufocar o seu pranto, mas não podemos calar a sua voz.


Essa criança que fomos um dia, continua presente. (...)


Se não nascermos de novo, se não tornamos a olhar a vida com a inocência e o entusiasmo da infância, viver não terá mais sentido.


Existem muitas maneiras de se cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a lei de Deus. Os que tentam matar a alma, também ofendem a lei de Deus, embora o seu crime seja menos vísivel aos olhos do homem.


Prestemos atenção ao que nos diz a criança guardada no peito. Não nos envergonhemos por causa dela. Não vamos deixar que ela tenha medo, porque está só e quase nunca é ouvida.


Vamos permitir que ela tome um pouco as rédeas da nossa existência. Essa criança sabe que um dia é diferente do outro.


Vamos fazer com que ela se sinta amada novamente. Vamos agradar-lhe - mesmo que isso signifique agir de uma maneira a que não estamos acostumados, mesmo que isso pareça uma tolice aos olhos dos outros.


Lembrem-se que a sabedoria dos homens é loucura diante de Deus. Se ouvirmos a criança que temos na alma, os nossos olhos tornarão a brilhar. Se não perdermos o contacto com essa criança, não perderemos o contacto com a vida




Paulo Coelho


in Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei


Bárbara de Sotto e Freire

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sonhos

«Só uma coisa torna o sonho impossível: o medo de fracassar.»
O alquimista - Paulo Coelho
Bárbara de Sotto e Freire

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Gratidão

"A dignidade de um homem não é medida pelas pessoas que tem em torno de si quando está no ápice do sucesso, mas pela capacidade de não esquecer as mãos que se estenderam quando mais precisava. Se essas mãos estavam sujas de sangue ou de suor, é igual: uma pessoa que está à beira do precipício não pergunta quem o está a ajudar a voltar para terra firme.
O sentimento de gratidão é importante num homem: ninguém chega muito longe se esquece aqueles que estavam ao seu lado quando precisou. E ninguém precisa de se lembrar que ajudou ou foi ajudado: Deus tem os olhos fixos nos seus filhos e filhas, recompensando apenas aqueles que se comportam à altura das bençãos que lhes foram confiadas."

O vencedor está só - Paulo Coelho
Bárbara de Sotto e Freire