sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Não compensa o que se perdeu, mas pode ajudar a valorizar o que ficou...

Hoje li no Blog “Escrever Fotografar Sonhar” Algo no qual me identifiquei. Algo que parecia escrito de ti para mim… Se eu soubesse que tinhas sido tu a escrever-me como as coisas se tornavam mais fáceis!
 
“Neste momento nada do que eu possa dizer interessa. (…) Vestiste uma armadura e recebeste o embate sem vacilar. No auge da batalha fraquejaste algumas vezes, mas nunca perdeste o foco ou a razão. (…) Sabes que não podes usar essa armadura para sempre. (…) A adrenalina acaba e a dor chega sem pedir licença, implacavél e bruta. Aceita-a, abraça-a, chora, grita, liberta tudo. O que ficar dentro de ti só te fará mal. (…) Nunca mais serás a mesma. Ninguém volta da guerra como foi. (…) Isto não compensa tudo o que se perdeu, mas pode ajudar a valorizar o que ficou.”
 
Continuo a sentir saudades tuas. O amor não abrandou. E sim fiquei chateada por saber que já estás a viver com outra mulher. Como pudeste tu trair a nossa memória? Como pudeste tu esquecer-te tão rápido que era eu a mulher da tua vida?
 
Agora acredito que as palavras são pedras. Espero que sejas feliz, e que um dia possas experimentar a paz que eu hoje sinto.
 
Bárbara de Sotto e Freire

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Restart

Escrevo porque sim. Escrevo por mim, porque me cura, porque as palavras me ajudam a lavar a alma, e me permitem transmitir para o mundo real aquilo que vai dentro de mim mesma.
Hoje estou em paz comigo mesma. Cheguei aquele ponto em que sinto que independentemente do tempo e do espaço, independentemente do meu passado, das minhas escolhas, das pessoas que o habitaram, do perdão que hoje lhes consigo, ou não, dar, da saudade que sinto, de quem me rodeia, das opiniões que ouço, só eu valho por mim. Só eu sou capaz de determinar a minha vida. Só eu sou capaz de tornar a minha existência mais significativa, mais feliz. Só eu posso valorizar, ou não os comentários dos outros. Só eu posso amar-me e cuidar de mim. Esse poder está em mim. E hoje, sinto uma paz imensa, como não sentia há muito tempo.
Este é o novo tempo. Está na altura de recomeçar.
 
Bárbara de Sotto e Freire

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não sei viver sem ti...


"Pensei que fosse mais fácil contigo longe
afinal
dói muito mais a tua ausência
de que a indiferença da tua presença
por isso peço-te
volta

Sais-te a correr
nos meus olhos ficou a chover
e o sol parou de brilhar
e o vento de soprar

Um coração que fingiu
afinal foi o teu que partiu
com a minha ternura
foi para ti uma aventura

Não quero pensar que não esteja a sonhar
não quero saber se é humilhante dizer
só, te peço
volta pra mim
não aceito que chegou o fim

Não sei viver sem ti
não vou esquecer o que vivi
o que disseste, o que quiseste
foi apenas brincar sem saber que o amar
não é assim em vão
quebra-se logo o coração
onde é que errei?
o que é que não dei?
pra ver de repente que estás longe, indiferente.

Ainda sonhei
mas em vão porque logo acordei
estou tão revoltado
sinto que fui enganado

Fui parvo em acreditar
que a saudade iria ganhar
fico à espera
que um dia possas voltar

Se o céu conseguisse
que uma porta se abrisse
se o vento soprasse
e eu depois te encontrasse
quero apenas
uma explicação
porque deixaste o meu coração?

Não sei viver sem ti
não vou esquecer o que vivi
o que disseste, o que quiseste
foi apenas brincar sem saber que o amar

Não sei onde isto vai dar
eu sei que errei
vai ter que me perdoar
sabes só te peço
volta pra mim
pois eu não aceito
que chegou o fim

Não sei viver sem ti
não vou esquecer o que vivi
o que disseste, o que quiseste
foi apenas brincar sem saber que o amar
não é assim em vão
quebra-se logo o coração
onde é que errei?
o que é que não dei?
pra ver de repente que estás longe, indiferente."


Excesso

Link: http://www.vagalume.com.br/excesso/nao-sei-viver-sem-ti.html#ixzz3Ff0egZr6
 
Bárbara de Sotto e Freire
10 de Outubro de 2014

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Fique Optimus com a Optimus Home!

Faz hoje 6 anos que deixei a Optimus Home para abraçar um outro grande desafio.
Nestes 6 anos cresci muito enquanto pessoa e profissional, aprendi muito, assisti ao crescimento de um conceito, de uma marca, da qual me orgulho, e que muito me apraz fazer parte.
Contudo nunca poderia deixar de esquecer quem me viu nascer atrás de um telefone, a vender telefones. Uma casa que me ensinou as máximas que ainda hoje emprego, uma família que me levou longe. Digo que será muito difícil na minha vida encontrar uma equipa tão especial como aquela que encontrei na Optimus.
A vida é feita de sentimentos. Não podia deixar passar o dia de hoje sem enviar um enorme abraço para toda a família OH de há 6 anos atrás do Call Center Ferreira Dias.
Um abraço cheio da saudade que só os amigos, a distância e o tempo conhecem. Um abraço repleto do espírito sincero de que era feita a nossa equipa, da imensa humanidade que nos juntou. Até sempre.
 
Bárbara de Sotto e Freire
06 de Outubro de 2014

domingo, 5 de outubro de 2014

Será que o amor acontece?

Hoje pergunto-me se realmente o amor acontece.
Foste único comigo. Acompanhaste-me às consultas, deste-me carinho, amor e proteção. Fomos viver juntos, e o nosso amor aconteceu, assim, tal qual ele era, sincero e transparente, porque para mim, tu eras a minha pessoa. Aquela pessoa especial que eu amei de forma autêntica. Aquela pessoa especial que todos os dias eu tentava compreender e me dava, de forma, original, divertida e sorridente, o seu amor.
Contudo, o tempo foi-nos desgastando.
O facto de termos alguns gostos diferentes levou-nos a estar cada vez mais afastados um do outro. Eu penso que foi isso. Julgo que foi o facto de tu gostares de voar com os teus aviões telecomandados, e de eu gostar de estar em casa, a ver televisão, com uma manta e uma caneca de chá, entre muitas outras diferenças que eu poderia apontar, que nos levou a discussões que se tornaram cada vez mais acesas, cada vez mais frequentes, cada vez mais dolorosas. A certa altura senti-me incompreendida, sabes? Não conseguia perceber a tua distância. A distância do homem que eu amava. E isso ainda me fazia sofrer mais dentro do meu sofrimento. Não consigo pôr-me no teu papel e fazer de mim o meu namorado… sei que é isso que tu, que me estás a ler, neste momento, me pedes. Mas não consigo inverter os papéis. Quando tento acho sempre que teria uma postura mais compreensiva e não tão fria. Eu que no início deste relacionamento achava que era a voz do ser racional e que não deixava falar o coração! Consegues ver o quanto me mudas-te? Eu amei-te de forma tão intensa, tão intrínseca, tão mágica e única, entreguei-me a nós como se o nós fosse a razão da minha existência, e aprendi tanto! Mas sabes, sofri muito também.
 
Em Novembro a nossa relação foi à rutura. Quiseste que eu saísse de casa e a minha mãe não me deixou voltar à casa dela. Aí achei que o mundo estava do avesso. Só me questionava porquê? Porque é que o Afonso me está a causar tanto sofrimento? Porque é que a minha mãe não me aceita de volta? Qual o motivo de uma história de amor acabar assim?
Chorei todos os dias por ti. Todos os dias te liguei a suplicar uma nova oportunidade para nós. Mas tu, Afonso, estavas irredutível. Tentei, por tudo, que os teus olhos, são lindos os teus olhos, se voltassem para mim, e só algumas semanas depois tu me deste a possibilidade de falar contigo pessoalmente.
 
Tentamos de novo viver juntos. Mas no mesmo dia em que me mudo para tua casa, tu dizes-me que não estás para me aturar.
Essas foram, até hoje, as palavras que mais me doeram, que mais me feriram a alma. Por mais que lave a minha memória, não consigo esquecer estas tuas palavras. Nem tudo o que te disse foi justo, muito longe disso. Mas jamais disse algo de tão grave que ficasse gravado na tua memória, como "aquelas palavras terríveis", como "as palavras que quando lembro tenho de fechar os olhos para não doer tanto".
Não me querias aturar?! Eu também não. Eu só queria estar contigo. Partilhar a felicidade dos meus dias com o príncipe que encontrara, livrar-me da infelicidade ao lado da minha pessoa, construir algo de que me orgulhasse ao olhar para trás, sempre contigo.
De facto depois disso ainda conversamos, mas a determinada altura eu não quis mais a minha pessoa para mim. A relação estava a ser muito conturbada, estava a prejudicar-me como nestes últimos meses. Eu queria alguma estabilidade, e era tudo o que eu não tinha contigo. Em Janeiro despedi-me de ti.
Mas nunca me esqueci do homem fantástico que és, da pessoa maravilhosa com quem partilhei momentos únicos e inesquecíveis.
Nunca me esqueci do teu pequeno-almoço, das tuas chamadas, do facto de me chamares "meu amor"… Nunca me esqueci do toque das mãos, nem do teu cheiro. Neste tempo que passou, jamais me esqueci de ti Afonso. Vou levar-te comigo para onde quer que eu vá.
Guardo memórias fantásticas do tempo que passamos juntos. Adorei atirar-te à neve, Amei a primeira viagem que fizemos juntos. Tu lembras-te?! E Porto Antigo? Foram dos dias mais especiais que tive… Tenho saudades dos teus cozinhados. Quero que saibas que ficas-te guardado num lugar bem especial.
Hoje desvinculei-me de ti. Há tempo de mais que chorava pelos cantos, que sonhava contigo, que me perguntava pelo meu Afonso, sabendo que já não eras meu, que nunca tinhas sido meu, mas alguém que tinha dado uma nova luz à minha vida. Hoje decidi reaver a minha energia projectada em ti e voltar ao meu caminho.
Não é solução viver enlutada por um homem vivo. Acho, sentidamente, que mereces ser feliz. E eu também. Guardo dentro de mim o Afonso minha pessoa. Brilha por onde fores. Para onde fores. Por onde o tempo te levar.
 
Bárbara de Sotto e Freire
04 de Outubro de 2014


Bárbara de Sotto e Freire
05 de Outubro de 2014

sábado, 4 de outubro de 2014

Bom dia!

"O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma a este dia."

Albert Einstein

Bárbara de Sotto e Freire
04 de Outubro de 2014


                                 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ser grande


Bárbara de Sotto e Freire
02 de Outubro de 2014